quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que desejo a todos os amigos em 2011!


Amanhã enfim, começa minhas merecidas férias!
Com isso estarei ausente.
Por isso me antecipo e desejo a todos um feliz Natal e um 2011 repleto de realizações, amor, alegria, saúde e paz!

Fiquem com Deus... divirtam-se... Matem a saudade dos amigos, da família... Tomem bastante sol. Se puder, vão a praia! rs
Perdoe, esqueça... e SIGAM EM FRENTE! Esse é o melhor momento para virar a página! Ou até mesmo rasgá-la se for necessário!

Obrigada por serem tão especiais pra mim... e por fazerem de 2010 um ano INCRÍVEL!

Amo vocês, queridos!!!!!

Esse texto do Victor Hugo é bastante divulgado nessa época.
Mesmo parecendo clichê, não poderia me expressar melhor!rs

Esses são meus sinceros desejos a todos vocês!


Texto do Victor Hugo:

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconseqüentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar

E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo

Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor

Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.

Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada

Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem

Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar

Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar

E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.



....

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Se não agora, quando?

Faz tempo que ouvi essa música, mas hoje teve um significado especial quando começou a tocar na rádio.
Já tô em clima de ano novo...rs... e por isso estou inspirada nas reflexões! rs
Algo é certo: Decidi que não vou esperar 2011... Não vou esperar a viagem tão sonhada, também não vou esperar os objetivos que tenho estabelecido.
Eu, Keila Menezes, vou ser feliz sem tempo a perder!
Afinal, se não for agora, será quando?

Boa música pra vocês!


Se não agora, quando?
Leoni
Composição: George Israel/Leoni/Luciana Fregolente
Serei feliz quando juntar dinheiro
Der a volta ao mundo e mudar de emprego
Serei feliz quando estiver mais magro
E couber em qualquer roupa que estiver na moda

Serei feliz quando tiver respostas
Quando for famoso e me sentir seguro
Serei feliz quando ela for embora
Quando o meu país me parecer mais justo

Serei feliz quando a dor passar
Serei feliz em outro lugar
Serei feliz quando você ligar
A sorte é que tem sempre alguém pra me lembrar

Que agora é o futuro
Que eu andava esperando
Agora é o futuro
Se não agora, quando
quando, quando, quando?

Serei feliz quando eu tiver dezoito
Sair de casa e comprar um carro
Serei feliz quando aos trinta e poucos
Comprar a minha casa e a vida for mais clara

Serei feliz quando um verso meu
Te fizer chorar e perder a fala
Serei feliz quando eu abrir a porta
E encontrar os meus problemas arrumando a mala

Serei feliz quando o sol nascer
Serei feliz quando Deus quiser
Serei feliz quando merecer
Mas escrevo pelos muros
pra não me esquecer

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O preferido


Ontem sai com um grande amigo meu.
Ele poderia até ocupar o lugar de "melhor amigo" não fosse nosso passado.
Eu acho incrível como fico surpresa por ele conseguir ler meus pensamentos.
Ele sempre sabe o que vou pedir. Simplesmente olha docemente para a balconista e diz:
"Pra mim uma pipoca grande e uma coca-cola. Pra ela uma pipoca pequena sem manteiga e um guaraná zero."
Fiquei brava e disse: "Você nem perguntou o que eu queria."
Ele respondeu: "Eu sempre sei."
Deu raiva.
Raiva porque ele estava certo. Ele sempre sabe!
Ele sabe a hora certa de me ligar, a hora certa de me chamar no MSN... a Hora certa de mandar SMS dizendo: "Vamos sair hoje? Eu sei que você precisa da minha compahia!"
Essa modéstia dele sempre me irritou. E sempre me fascinou!
Vimos um filme que ele sabia que eu queria muito ver.
Depois ficamos conversando sobre "nada" por horas. Comecei a contar as piadas sem graça novas que aprendi, e no meio de uma risada alta, ele diz:
"Tá bom Keila, fala sério agora, o que você tem? O que tá te incomodando?"
Ah... ele sempre sabe!
Consigo fingir pra qualquer um. Consigo disfarçar bem. Mas não pra ele.
Ele sempre sabe! Ele lê mesmo o meu olhar.
Estou bastante ansiosa com o teste de quinta-feira, mas foi muito bom conversar com ele... desabafar. Me mostrar humana, com medo...ansiosa!
E ele sempre tão maduro, tão forte, tão amigo... Soube mesmo ser imprescindível.
Na hora de me deixar em casa, quando estava saindo do carro ele disse:
"Admite que sou a melhor compahia pra ver esses filmes que só você curte, vai!"
Eu disse: "Claro que não!"
E sorri.
Mas ele sabe. Não só pra ver filmes, pra comer pipoca ou pra ficar horas contando piadas...
Sempre, ele é o meu preferido!

;)

*Tá vendo? Admiti! rss

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E quando não há pedras o suficiente?


Essa semana passei por uma situação muito ruim, onde revivi e relembrei coisas que achei que já tinha esquecido.
Sabe quando você lembra da ação de uma pessoa, e sente a mesma dor na exata proporção quando a pessoa te feriu?
Multiplique isso por 10 daí saberá do que estou falando!
Ontem refleti sobre o fato de as ações passadas dessa pessoa ainda me machucar tanto quanto lembro.
Existem dores que o coração não perdoa.
É complicado conviver com alguém que te feriu. Principalmente se esse alguém não assumiu o erro e não pediu perdão. Se esse alguém ainda age como se nada tivesse ocorrido.
Por mais que a ferida tenha se curado, a cicatriz ainda está lá. E cicatrizes na alma doem quando são expostas.
Durante a reflexão, resolvi ler a Meditação Matinal de 2006. Não sei bem por que, mas me senti impelida a isso.
Lá contava sobre uma mulher que havia sofrido atrocidades indizíveis durante seu aprisionamento em Auschwitz, um campo de extermínio da 2º Guerra Mundial.
Quando essa mulher foi questionada sobre que lembranças tinha a respeito dessa época, ela respondeu: " A muito tempo atrás decidi não ficar acampada lá!"
Isso me lembrou a cena do filme "Forrest Gump", onde a namorada do Forrest revê a casa em que passou a infância e sofreu maus tratos.
Ela começa a pegar pedras no chão e jogar contra a casa, quebrando vidros e etc...
Jogava com força enquanto chorava. Naquele momento estava relembrando toda dor que sentiu morando ali, e as pedras eram uma forma de "atacar" essa dor.
Exausta e impotente contra a dor que não diminuia, ela senta no chão e chora.
Então vem a célebre frase de Forrest: "Às vezes, não há pedras o suficiente."
Pensando nessas duas cenas eu vi que insistir em falar sobre minha dor, em tentar fazer com que a pessoa enxergasse os erros, era uma tentativa vã de amenizar a dor da cicatriz exposta.
Era uma atitude tão ineficaz quanto jogar pedras em casas...
Resolvi então ter a mesma atitude da mulher de Auschwitz: Decidi não ficar acampada lá!
O passado não é lugar pra se viver.
Podemos às vezes, abrir um pouco a janela da memória só para relembrar momentos bons.
Mas ficar vivendo presa por uma dor, não é vida.
Não há pedras suficientes para apagar o que aconteceu.
O que está no passado tem seus motivos para continuar lá.
Trazer o "passado" para o nosso presente, é querer sofrer uma nova dor desnecessária.

KM