segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu acredito!


Eu acredito no amor.
Acredito no amor com todas as suas adjacências! Acredito no amor romântico, no amor poético, no amor do parnasianismo!
Eu acredito no mesmo amor que Vinícius de Moraes apregoou em seu Soneto de Fidelidade: "infinito enquanto dure".
Acredito no amor total, completo, inteiro... daqueles com padrões antigos, com detalhes grudentos... apelidados de 'brega'!
Eu acredito no amor pra vida toda... daqueles de emprestar a escova de dentes, de sentir saudades estando perto, de ceder a comida preferida, de usar roupa nova pra esperar seu amor chegar do trabalho... até envelhecer juntinho e, talvez, morrer dormindo de conchinha, para sempre!
Eu acredito no amor que se nega, que abnega, que renuncia... que larga tudo só para continuar amando e sendo amado!
Eu acredito no amor puro, limpo, inocente... daqueles de comparar ao universo, de prometer a Lua e o Sol, de amar mais do que tudo... de achar ser impossível viver sem o amor que a faz feliz!
Eu acredito no amor simples, único, sincero... daqueles de arrepiar com um selinho, de sorrir com um elogio, de enlouquecer com uma briga, de chorar com um perdão... de derreter com um simples 'eu te amo'.
Eu acredito no amor bonito... daqueles de tirar o fôlego, de ensinamentos recíprocos... de rotinas inovadoras!
Eu acredito no amor bíblico... daqueles que tudo sofre, tudo crê, tudo espera... tudo suporta!
Eu acredito no amor que sinto... daqueles de falar a verdade, de namorar a distância, de grudar por horas no telefone... de virar casamento, pra vida toda!
Eu acredito no amor e na felicidade que ele me dá. E, como dizia Carlos Drummond de Andrade, "Que pode uma criatura senão, entre outras criaturas, amar?"

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