quarta-feira, 13 de abril de 2011

Poesia de fim de tarde.


Era pra gente ser amigo, companheiro e confidente.
Era pra ser solícito, gentil e presente.
Mas a vida deu muitas voltas e a história foi reescrita.
Houve lágrimas, dor e partida.
Houve risos, reencontros e mais despedidas.
Ainda há lampejos de futuro e razões para sonhar.
Ainda há luz no fim do túnel e vontade de abraçar.
Por algum tempo o futuro ficará muito distante.
Para sempre a companhia será constante.
Não sabemos o porquê de muitas coisas,
e há outras que não há porque se explicar.
Mas confesso que no meio de tanta gente, não há mais ninguém a quem eu possa amar.

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